Ser amigo do musical significa compreender a relevância da história que contamos. Significa ajudar a levá-la ao maior número de pessoas, e assim poder também apoiar os projetos de apoio a crianças em São Tomé e Príncipe. Acreditamos que todos devemos uma homenagem à memória das vítimas de perseguição religiosa e de escravatura em todo o lugar, e em particular, ao povo Judeu que vivia na Península Ibérica (Sefarad). Acreditamos que temos que aprender com o passado, para melhor escolher no presente, como construir um futuro mais em conformidade com os desígnios do Criador.

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Se os nossos musicais anteriores (Terra Prometida e Filha de Jerusalém) trataram da história e saga do povo judaico durante a Segunda Guerra Mundial, a criação do Estado de Israel e a reunificação da cidade de Jerusalém, desta vez pretendemos regressar ao século XV, quando na Península Ibérica, os reis de Leão e Castela e de Portugal se alinharam numa perseguição sem precedentes ao povo judeu, causando a sua expulsão, conversão forçada, assim como o rapto de centenas de crianças judias em Lisboa, enviadas para S. Tomé e Príncipe, para serem escravas em engenhos de açúcar, como está devidamente documentado na história de Portugal.

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A história que contamos em palco retrata as lutas de sobrevivência e de esperança de uma família judia ao lado de alguns amigos gentios cristãos, num debate sem tréguas com a intolerância e o desconhecimento das Escrituras.

 

Com as receitas dos espetáculos vamos apoiar três projetos sociais de apoio a crianças em S. Tomé e Príncipe.

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